sábado, 2 de junho de 2012

Relatorio da visita ao Museu da Elétricidade

 
Museu da Electricidade é um centro de cultura que apresenta nos seus espaços, o passado, o presente e o futuro das Energias, num conceito de Museu de Ciência com os mais variados eventos culturais. Está situado na zona de Belém. O Museu da Electricidade desenvolve-se no perímetro da antiga central termo eléctrica, Central Tejo, que iluminou a cidade de Lisboa durante mais de quatro décadas.
Hoje em dia os visitantes podem assistir a muito eventos realizados no museu, como a exposição permanente do museu, onde se pode observar a máquina original da antiga Central Tejo o modo como funciona e o seu ambiente de trabalho, até ás exposições temporárias (fotografia, pintura, etc.)
No dia 8 de Maio de 2012, a turma do 9º C da escola Vasco da gama, realizou uma visita de estudo ao museu da electricidade.

A turma iniciou a visita vendo a exposição temporária de fotografias que se encontrava á entrada do museu.


Quando acabamos de ver a exposição foi-nos apresentado o nosso guia de visita que nos levou para uma sala , onde nos falou das fontes de energia que existem no planeta (tanto renováveis como não renováveis), e dos cientistas que contribuíram historicamente para os avanços associados á produção de energia eléctrica. Para nos ajudar a compreender melhor mostro-nos uns módulos pedagógicos e em que nos punha a prova para ver se tínhamos compreendido a sua explicação.




Logo seguir , o nosso guia levou-nos para a Sala de os Geradores, onde está  um dos turbo-alternadores de que dispunha a Central. O guia explico-nos como é que ele trabalhava nos tempos em que a central Tejo funcionava, e pô-lo a funcionar para nos vermos.


 Depois dirigimo-nos para a Sala das Caldeiras, o antigo edifício das caldeiras de alta pressão. É neste sitio que o guia nos explicou usando um quadro exposto na parede, como é que a Central Tejo trabalhava todos os dias e os procedimentos a que passavam o carvão e a água até chegarem a vapor e para onde estes ião depois de terminarem o seu trabalho. Também nesta sala vimos as únicas quatro caldeiras que tinham sido conservadas com cerca de 30 metros de altura. Dessas destaca-se a caldeira número 15 que foi trabalhada de modo a conseguir com que os visitantes vissem como ela era por dentro (tapete de grelhas, tubos de aquecimento de água). Além das caldeiras também é abordado as difíceis condições de trabalho vividas pelos trabalhadores.

Quando saímos da caldeira nº 15 (a que tinha sido modificada) deparamo-nos com uma estátua de um trabalhador que voltava a por o carvão que ainda não tinha sido queimado de volta para o tapete de grelhas. O guia explicou-nos que os trabalhadores que trabalhavam ali não tinham roupas especiais para fazer o seu trabalho, mesmo que trabalhassem com temperaturas muito altas.
 
De seguida descemos para o piso inferior onde estava a sala dos cinzeiros, zona onde se recolhiam as cinzas do carvão queimado ou ainda por queimar. O carvão que já estava em cinza era enviado de novo para o sítio onde o carvão está todo armazenado antes de ir para o tapete de cinzas. O guia explicou-nos que este era o pior sítio onde se podia trabalhar em toda a fábrica pois estavam á volta de 40/50º graus naquele sítio, os trabalhadores que trabalhavam ali em baixo só conseguiam trabalhar três dias seguidos e tinham uma media de vida baixíssima.

                   


Por fim, seguimos para uma sala com vários jogos sobre a electricidade, onde ficamos até ao fim da visita.


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