Museu da Electricidade é um
centro de cultura que apresenta nos seus espaços, o passado, o presente e o futuro das
Energias, num conceito de Museu de
Ciência com os mais variados eventos culturais. Está situado na zona de
Belém. O Museu da Electricidade desenvolve-se no perímetro da antiga
central termo eléctrica,
Central Tejo, que iluminou a cidade de
Lisboa durante mais de quatro décadas.
Hoje em dia os visitantes podem assistir a muito eventos realizados no museu, como a exposição permanente do museu, onde se pode observar a máquina original da antiga Central Tejo o modo como funciona e o seu ambiente de trabalho, até ás exposições temporárias (fotografia, pintura, etc.)
No dia 8 de Maio de 2012, a turma do 9º C da escola Vasco da gama, realizou uma visita de estudo ao museu da electricidade.
A turma iniciou a visita vendo a exposição temporária de fotografias que se encontrava á entrada do museu.
Quando acabamos de ver a exposição foi-nos apresentado o nosso guia de visita que nos levou para uma sala , onde nos falou das
fontes de energia que existem no planeta (tanto renováveis como não renováveis), e
dos cientistas que contribuíram historicamente para os avanços associados á produção de energia eléctrica. Para nos ajudar a compreender melhor mostro-nos uns módulos pedagógicos e em que nos punha a prova para ver se tínhamos compreendido a sua explicação.
Logo seguir , o nosso guia levou-nos para a
Sala de os Geradores, onde está um dos
turbo-alternadores de que dispunha a Central. O guia explico-nos como é que ele trabalhava nos tempos em que a central Tejo funcionava, e pô-lo a funcionar para nos vermos.
Depois dirigimo-nos para a Sala das Caldeiras, o antigo edifício das caldeiras de alta pressão. É neste sitio que o guia nos explicou usando um quadro exposto na parede, como é que a Central Tejo trabalhava todos os dias e os procedimentos a que passavam o carvão e a água até chegarem a vapor e para onde estes ião depois de terminarem o seu trabalho. Também nesta sala vimos as únicas quatro caldeiras que tinham sido conservadas com cerca de 30 metros de altura. Dessas destaca-se a caldeira número 15 que foi trabalhada de modo a conseguir com que os visitantes vissem como ela era por dentro (tapete de grelhas, tubos de aquecimento de água). Além das caldeiras também é abordado as difíceis condições de trabalho vividas pelos trabalhadores.
Quando saímos da caldeira nº 15 (a que tinha sido modificada) deparamo-nos com uma estátua de um trabalhador que voltava a por o carvão que ainda não tinha sido queimado de volta para o tapete de grelhas. O guia explicou-nos que os trabalhadores
que trabalhavam ali não tinham roupas especiais para fazer o seu trabalho, mesmo que trabalhassem com temperaturas muito altas.
De seguida descemos para o piso inferior onde estava a
sala dos cinzeiros, zona onde se recolhiam as cinzas do carvão queimado ou ainda por queimar. O carvão que já estava em cinza era enviado de novo para o sítio onde o carvão está todo armazenado antes de ir para o tapete de cinzas. O guia explicou-nos que este
era o pior sítio onde se podia trabalhar em toda a fábrica pois estavam á volta de 40/50º graus naquele sítio, os trabalhadores que trabalhavam ali em baixo só conseguiam trabalhar três dias seguidos e tinham uma media de vida baixíssima.
Por fim, seguimos para uma sala com vários jogos sobre a electricidade, onde ficamos até ao fim da visita.